sábado, 30 de abril de 2011

Bodas de Papel



Parece inacreditável, mas é a mais pura verdade.

Sim, nobre leitor(a). Hoje foi dada a largada para a contagem regressiva, pois daqui a um mês o Menino das Letras estará completando um ano de existência. E você, é claro, será o(a) convidado(a) de honra.

Um ano, quem diria... Pode até ser sonho ou delírio, entretanto, poucos foram os que acreditaram (inclusive eu) que este dia chegaria. Quem poderia imaginar que o Menino das Letras, um ambiente tão simplório e comum no vasto universo da Internet, pudesse permanecer vivo para ver suas Bodas de Papel a caminho? E já está perto!

Eu sou apenas um carteiro. Escrevo as cartas e logo em seguida as entrego para vocês lerem. Se o blog ainda existe, é graças a vocês. É por causa do seu elogio, do seu reconhecimento, de cada minuto do dia que você disponibiliza para vir aqui me visitar e ler os devaneios criados por esta cabeça louca. A vitória não é minha, é nossa. Justamente por isso, devido a este fato inexorável, que você poderá participar da comemoração!

Primeiramente, para quem ainda não tenha notado, uma enquete foi criada na página principal (Está do seu lado direito). Nela você poderá escolher qual mudança deverá ser feita daqui a um mês, porque, afinal de contas, o motivo é bastante justo para se haver uma "reforma". Em segundo lugar, você poderá participar com frases. Envie para o meninodasletras@bol.com.br frases de parabenização ou até mesmo diga a razão que faz você gostar daqui, pois todas serão publicadas na postagem comemorativa do dia 31 de maio.

Atenção: sua identificação não é obrigatória, peço apenas que deixe o nome da cidade onde reside. Isso também vale para os leitores que moram fora do Brasil. Gostaria, encarecidamente, que os leitores fiéis participassem. Eu sei que não estou sozinho, mas a participação de vocês comprovaria isso muito mais. Assim, eu e todos vocês poderemos celebrar este aniversário de forma amigável, bacana e, acima de tudo, unida.

Menino das Letras, que venha suas Bodas de Papel!


Twitter: @meninodasletras
Email: meninodasletras@bol.com.br

domingo, 24 de abril de 2011

New Perspective




Recomeço é uma palavra muito interessante. É atribuída de um sentido abstrato, mas quando se torna acessível e perfeitamente alcançável, seu significado ganha uma intensidade maior e muito mais profunda; uma nova perspectiva. Acho que esse deve ser o objetivo de toda palavra abstrata: provar que, dentro de nós, elas podem ser concretas.

A seção de videoclipes de hoje está sendo agraciada novamente pela banda Panic! At The Disco, que desta vez nos trouxe a música "New Perspective". A canção faz parte da trilha sonora do filme Garota Infernal, cujas cenas aparecem de relance no clipe.

Essa é para você que já teve vários recomeços ao longo da vida, tanto acompanhado(a) quanto solitário(a), e que conhece o sabor de ser abençoado(a) por uma nova perspectiva.


Letra:

New Perspective

I feel the salty waves come in
I feel them crash against my skin
And I smile as I respire because I know they'll never win
There's a haze above my TV
That changes everything I see
And maybe if I continue watching
I'll lose the traits that worry me

Can we fast-forward to go down on me?
Stop there and let me correct it
I wanna live a life from a new perspective
You come along because I love your face
And I'll admire your expensive taste
And who cares divine intervention
I wanna be praised from a new perspective
But leaving now would be a good idea
So catch me up on getting out of here

Taking everything for granted but we still respect the time
We move along with some new passion knowing everything is fine
And I would wait and watch the hours fall in a hundred separate lines
But I regain repose and wonder how I ended up inside

Can we fast-forward to go down on me?
Stop there and let me correct it
I wanna live a life from a new perspective
You come along because I love your face
and I'll admire your expensive taste
And who cares divine intervention
I wanna be praised from a new perspective
But leaving now would be a good idea
So catch me up on getting out of here

More to the point, I need to show
How much I can come and go
Other plans fell through
And put a heavy load on you
I know there's no more that need be said
When I'm inching through your bed
Take a look around instead and watch me go

Stop there and let me correct it
I wanna live a life from a new perspective
You come along because I love your face
and I'll admire your expensive taste
And who cares divine intervention
I wanna be praised from a new perspective
But leaving now would be a good idea
So catch me up on getting out of here

It's not fair, just let me perfect it
Don't wanna live a life that was comprehensive
'cause seeing clear would be a bad idea
Now catch me up on getting out of here
So catch me up I'm getting out of here

Tradução

Nova Perspectiva

Sinto as ondas salgadas chegando
Sinto-as chocando contra minha pele
E eu sorrio enquanto respiro porque sei que elas nunca ganharão
Há uma neblina sobre minha TV
Isto modifica tudo que vejo
E talvez se eu continuar assistindo
Perderei os traços que me importunam

Podemos avançar rápido para cair em mim?
Pare e deixe-me corrigir isto
Quero viver uma vida de uma nova perspesctiva
Você vem junto, porque eu amo o seu rosto
E eu irei admirar seu gosto refinado
E quem se importa com a intervenção divina?
Eu quero ser louvado por uma nova perspectiva
Mas partir agora seria uma boa ideia
Então alcance-me ao sair daqui

Levando tudo como garantido mas ainda respeitamos o tempo
Avançamos juntos com uma nova paixão sabendo que tudo está bem
E eu esperaria e olharia as horas passarem em centenas de linhas separadas
Mas recupero a tranquilidade e penso como acabarei por dentro

Podemos avançar rápido para cair em mim?
Pare e deixe-me corrigir isto
Quero viver a vida de uma nova perspesctiva
Você vem junto, porque eu amo o seu rosto
Eu irei admirar seu gosto refinado
E quem se importa com a intervenção divina?
Eu quero ser elogiado de uma nova perspectiva
Mas partir agora seria uma boa ideia
Então alcance-me ao sair daqui

Mais importante, preciso mostrar
O quanto eu posso ir e vir
Outros planos falharam
E coloco uma carga pesada em você
Sei que não há nada mais que precisa ser dito
Quando estou me arrastando pela sua cama
Dê uma olhada em volta em vez disso e veja-me partir

Pare e deixe-me corrigir isto
Quero viver a vida de uma nova perspesctiva
Você vem junto, porque eu amo o seu rosto
Eu irei admirar seu gosto refinado
E quem se importa com a intervenção divina?
Eu quero ser elogiado de uma nova perspectiva
Mas partir agora seria uma boa ideia
Então alcance-me ao sair daqui

Não é justo, apenas deixe-me aperfeiçoar isto
Não quero viver uma vida que foi compreensiva
Porque pensando melhor seria uma má idéia
Agora alcance-me ao sair daqui
Então alcance-me estou saindo daqui

domingo, 17 de abril de 2011

VIPs



"Eu não sou bandido. Eu sou piloto".


É difícil negar e também não é fácil de admitir, mas existem sujeitos que possuem um vazio profundo no interior de suas almas. A falta de personalidade, o complexo de perseguição e a baixa auto-estima não são meras fantasias. Elas vivem espalhadas pela sociedade, embutidas por baixo das máscaras das pessoas. Não estou querendo dizer que ter uma dessas características é um crime mortal, o problema real é quando tais distúrbios são levados aos limites extremos da razão, resultando em consequências irreversíveis.

VIPs é um filme baseado em fatos reais, em que Wagner Moura interpreta um dos maiores golpistas e estelionatários da história do Brasil, Marcelo Nascimento da Rocha. Um de seus maiores triunfos foi realizar a proeza de se passar pelo filho do presidente da Gol durante o carnaval de Recife, isso sem contar com as diversas identidades falsas adquiridas ao longo de todas as atividades ilegais.

O filme, dirigido por Toniko Melo, utilizou-se de um roteiro com elementos ficcionais justamente para desmontar a imagem de pilantra que Marcelo ganhou por todo país, mostrando-o como um rapaz simples, tímido, sem amigos, inteligente e cujo hábito predileto é imitar os outros. O típico perfil estereotipado de alguém que é excluído e rejeitado de determinados grupos sociais. Os produtores agiram com ousadia e perspicácia ao abordar um tema psicológico, pois esta escolha revela a inovação pela qual o cinema nacional vem passando na atualidade.

O fato de ser filho único, ter um pai ausente e uma mãe focada no trabalho, impulsiona Marcelo a querer sair daquela realidade, alimentando a tão sonhada ascensão social. Unindo o útil ao agradável, ou seja, seu sonho de ser piloto com sua mania frenética de imitar as pessoas, ele traça um rumo para trabalhar em um aeroclube, largando de vez sua verdadeira identidade. Ele troca de pele, experimenta-se em diversas personalidades até encontrar aquela que o deixe mais confortável. E a mentira, sua fiel escudeira, faz com que ele escape de várias encrencas.

Acontece que a mentira tem perna curta, e Marcelo descobriu isso da pior maneira. A convicção é a bengala que o sustenta. Marcelo não interpreta personagens, ele é os personagens. Sua vontade de acreditar na ilusão, sua persistência em não querer despertar do sonho, é o ponto de partida para que ele esqueça de onde veio e quem realmente é. Aquilo que no princípio parecia uma estratégia brilhante, transformou-se na loucura de uma mente delirante (O cara chega ao ponto de imitar Renato Russo quando canta uma música de Legião Urbana).

A figura do pai, que vez ou outra aparece em momentos críticos, serve para instigar o filho a praticar atitudes que permitam que ele se torne um piloto profissional. Aeronaves são palavras bastante fluentes no vocabulário de Marcelo e também no roteiro do filme. Durante todo o longa somos cercados pela fixação por aviões e helicópteros, e o Marcelo da vida real chegou a ser piloto de um grupo traficante.

VIPs é um filme que mostra o declínio de um ser humano na tentativa de buscar uma identidade que preencha seu vazio. É uma reflexão a respeito da procura de uma personalidade fantasiosa que acorrentou a sanidade de um rapaz sonhador. O verdadeiro Marcelo enganou e roubou intencionalmente, por pura diversão, enquanto o Marcelo do filme queria apenas ser alguém. E como um piloto de verdade, ao menos uma vez ele conseguiu alçar voo, tocar as nuvens, e sofrer uma trágica queda em direção ao chão.


"Olhe no meu olho e veja se estou mentindo".

Trailer:

sábado, 9 de abril de 2011

As Crônicas dos Kane - A Pirâmide Vermelha



"O que você vai ler neste livro é a transcrição de um registro digital. Em certos pontos, a qualidade do áudio era ruim, por isso algumas palavras e frases representam o melhor palpite do autor. Sempre que possível, ilustrações de símbolos importantes mencionados na gravação foram adicionadas. Ruídos de fundo, como os de xingamentos, agressões e tabefes entre os dois locutores, não foram transcritos. O autor não assegura a autenticidade do registro. Parece impossível que seja verdade o que dizem os dois jovens narradores, mas você, leitor, deverá decidir por si".


Antes de dar início a esta postagem, preciso prevenir você: tome cuidado. O que está prestes a ler aqui é o anúncio de uma viagem sem volta rumo à imaginação, aventura, entretenimento e muitas descobertas. Por isso não reclame caso venha a ter sintomas de adrenalina, curiosidade e uma vontade assídua de continuar acompanhando esta história. Raros são aqueles que ficam imunes após tal leitura. E se você for apenas mais um dentre os incontáveis números das grandes exceções, aqui fica o último aviso: prepare-se.

Rick Riordan está de volta. Depois de dar uma volta no mundo da mitologia grega e deixar o jovem Percy Jackson tirar férias por um tempo indeterminado, o autor texano decidiu armar sua barraca em outra praia e surfar em um novo mar: o da mitologia egípcia. Sim, como se já não bastasse ser especialista na história dos deuses do Olimpo, Riordan revela que seu conhecimento não se restringe apenas a semideuses gregos; ele mostra que sua sabedoria se estende além dos desertos do Egito em A Pirâmide Vermelha, primeiro volume da série As Crônicas dos Kane.

Ninguém espera que aconteça uma mudança brusca na vida de Carter Kane. Nem mesmo ele próprio. O garoto de 14 anos viaja ao redor do mundo com seu pai, o famoso egiptólogo Julius Kane, e como o fato de se moverem constantemente nunca para de acontecer, fica realmente difícil imaginar que algo grandioso os faça ficar imóveis um minuto que seja. O que se diz do irmão, pode ser aplicado à irmã. Sadie é criada pelos avós, em Londres, e sua vida é tão normal quanto qualquer menina de 12 anos gostaria de ter. Mas ela não possui apreço pelo irmão; desde que foram separados após a morte da mãe, a menina alimenta raiva de Carter por ele ter tido o direito de permanecer com o pai, explorando lugares mundialmente conhecidos.

O destino dos dois se cruza no Natal, uma das duas datas em que Julius visita a filha durante todo o ano. Fazendo a promessa a seus filhos de que tudo ficaria bem e voltaria a ser como antes, o egiptólogo os leva ao British Museum para conhecerem a Pedra de Roseta. Mantendo Carter e Sadie distraídos, Julius realiza um ritual com a pedra, explodindo-a acidentalmente e desencadeando uma sucessão de eventos que mudaria a vida dos irmãos Kane para sempre.

Graças a seu tio, Amós, ambos conseguem fugir da polícia e ficam refugiados no Brooklyn. Ainda que o desaparecimento do pai após a explosão no museu fosse um mistério para os dois, a maior surpresa foi descobrir que eles fazem parte da linhagem de duas grandes famílias faraônicas, e que seu pai e sua mãe eram magos que participavam de um grupo chamado a Casa da Vida. O problema é que tal descoberta não lhes trouxe benefício nenhum. Na verdade, infortúnios não faltaram.

A Casa da Vida está caçando-os sob a suspeita de que ambos são hospedeiros de deuses do antigo Egito, uma vez que estavam presentes no ritual de evocação de Julius. Infelizmente, devido a uma falha mágica, o senhor Kane evocou 5 deuses egípcios, entre eles o malvado Set, representante do ódio e do caos. Agora, além de fugirem da Casa da Vida, os irmãos Kane terão de unir forças para impedir que Set reúna o poder dos outros deuses evocados e crie uma tempestade que destrua todo o mundo.

A Pirâmide Vermelha mostra que pode existir ordem no meio do caos, pois dois irmãos que não se gostam juntam-se à procura do pai perdido e descobrem que seus destinos estão interligados. Carter e Sadie Kane narram revezadamente (e parte da comicidade do livro deve-se a isto) a aventura que deu início ao nascimento de seus poderes mágicos e à batalha pela união entre homens e deuses contra um gigante que se pensava estar adormecido. Se você foi acometido pelos sintomas descritos no início da postagem, já deve estar enxergando hieróglifos nas paredes. Bom, eu avisei. Não posso garantir o tempo exato de até quando esse efeito irá durar, a jornada apenas começou. Só posso te desejar as boas-vindas e pedir para que aproveite enquanto puder. Momentos difíceis estão chegando, e Sadie e Carter esperam por nós.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Mais Estranho Que A Ficção




"Esse é um livro de um homem que não sabe que está prestes a morrer, e morre. Mas se o homem sabe que vai morrer e morre assim mesmo, morre voluntariamente, sabendo que poderia impedir... Não é o tipo de homem que quer manter vivo?".


Todo escritor é conduzido por dois elementos cruciais que permitem que o exercício da escrita funcione com naturalidade e eficácia: a inspiração e a criatividade. A primeira vem inesperadamente, de maneira espontânea, e pode acontecer nos momentos mais imprevisíveis e corriqueiros. A função da segunda é organizar e dar vida a tal ideia inspiradora, de modo habilidoso e coerente. São as duas peças mais importantes do quebra-cabeça, e perdem totalmente o valor quando separadas.

Afinal, os leitores são muito espertos. Conseguem discernir facilmente qual livro é bom e qual não é, e como consequência são capazes de medir a habilidade do autor no quesito coerência e coesão. Cabe ao escritor suportar o peso das críticas, pois elas são resultado do pensamento criativo que gerou sua obra. E se o fio da criação não for bom o suficiente, a coisa fica feia; a crise de todo escritor é a falta de criatividade para contar sua história.

Mais Estranho Que a Ficção revela o quão desesperado um escritor pode ficar com a ausência de criatividade, e como isso inexplicavelmente afetará a vida de um homem. O filme foi dirigido por Marc Forster (mesmo diretor de Em Busca da Terra do Nunca) e foi escrito divinamente por Zach Helm. Muito embora esses dois fatores contribuam - e bastante - para que o filme fique impecável, eu estaria blasfemando ao ignorar outros detalhes que também fazem dele uma obra prima.

O filme começa dando uma breve introdução da vida de Harold Crick por meio da voz de uma narradora. Ela nos apresenta Harold como um auditor da Receita Federal, um homem com hábitos inusitados (como contar escovadas e os passos que ele dá até o ponto de ônibus) e ações inteiramente cronometradas. Pano de fundo: a solidão que o acompanha e uma vida aparentemente sem ambições. Acontece que tudo isso vira de cabeça para baixo quando ele passa a escutar a voz da narradora e descobre que a mesma pretende matá-lo. Assim, Harold Crick é lançado contra o próprio destino, em busca de alguém que mostre o caminho da salvação antes que a implacável morte o arrebata.

O que Harold jamais poderia suspeitar, no entanto, é que a tal voz feminina que ele ouve pertence a Karen Eiffel (brilhante atuação de Emma Thompson), uma renomada escritora especialista em escrever tragédias. Em todos os seus livros os personagens principais morrem no final, e com Harold não será diferente. O problema é que Karen sofre com a falta de criatividade; enquanto ela não descobrir um modo de matar Harold Crick, a história não terá ponto final.

De certa forma, o filme tenta mostrar que damos o devido valor às coisas nos momentos de maior desespero. O fato de saber que vai morrer a qualquer instante faz com que Harold enxergue a vida sobre outra perspectiva; o homem que antes era solitário e sem ambições passa a almejar propósitos, passa a adquirir novos hábitos e experiências, e ainda consegue a coragem de falar com a mulher que não vai com sua cara. Harold luta pela sua sobrevivência, e para tentar impedir a fatalidade que o aguarda ele pede a ajuda do professor de Literatura Jules Hilbert. Sem que ambos percebam, o encontro entre criador e criatura fica cada vez mais próximo.

As atuações, a direção, o roteiro, e a trilha sonora encaixam-se perfeitamente, com harmonia e classe, fazendo de Mais Estranho Que a Ficção um filme obrigatório para aqueles que gostam de ler e amam escrever, especialmente para as pessoas que fazem Letras. Ainda que o desfecho alegre alguns e decepcione outros, a ansiedade é semelhante à leitura de uma obra porque o espectador torce pela vitória de Harold. Por mais que a falta de criatividade atrapalhe a construção de um livro, impossibilitando que a sua trama chegue a um final ideal, às vezes o próprio final encontra o caminho certo para encerrar a sua trama. E os leitores, agradecidos, reconhecem isso muito bem.


"Essa é a essência de todas as tragédias. O herói morre... mas a história vive para sempre".


Trailer:

sexta-feira, 1 de abril de 2011

The Ballad of Mona Lisa



Para os incrédulos que desconfiaram da veracidade das minhas palavras, aqui está a nova postagem em pleno Dia da Mentira. Eu disse que não era uma piada de 1º de abril.

Aproveitando o início do maravilhoso mês de abril, mês este que para mim representa a felicidade em seus diversos aspectos, decidi introduzir neste vasto ciclo ariano um videoclipe que muito me fascinou. A banda em destaque chama-se Panic! At The Disco, um grupo de rock dos EUA que recebe influências teatrais e as utiliza muito bem. Por isso não se assuste ou ache estranho o conteúdo do vídeo postado. O som dos caras é bacana, portanto nada mais justo iniciar abril balançando o esqueleto ao som da balada de Mona Lisa.

As águas de março podem até fechar o verão, mas é abril que leva serenidade ao coração.


Letra:

The Ballad of Mona Lisa

She paints her fingers with a close precision
He starts to notice empty bottles of gin
And takes a moment to assess the sins she's paid for

A lone speaker in a conversation
Her words are swimming through his ears again
There's nothing wrong with just a taste of what you've paid for

Say what you mean, tell me I'm right
And let the sun rain down on me
Give me a sign, I wanna believe

Woah, Mona Lisa
You're guaranteed to run this town
Woah, Mona Lisa
I'd pay to see you frown

He senses something, call it desperation
Another dollar, another day
And if she had the proper words to say, she would tell him
But she'd have nothing left to sell him

Say what you mean, tell me I'm right
And let the sun rain down on me
Give me a sign, I wanna believe

Woah, Mona Lisa
You're guaranteed to run this town
Woah, Mona Lisa
I'd pay to see you frown

Mona Lisa

Say what you mean, tell me I'm right
And let the sun rain down on me
Give me a sign, I wanna believe

Woah, Mona Lisa
You're guaranteed to run this town
Woah, Mona Lisa
I'd pay to see you frown

Say what you mean, tell me I'm right
And let the sun rain down on me
Give me a sign, I wanna believe

There's nothing wrong with just a taste of what you've paid for

Tradução:

A Balada de Mona Lisa

Ela pinta seus dedos com uma precisão exata
Ele começa a notar garrafas vazias de gin
E tem um momento para avaliar os pecados que ela pagou

Um alto-falante solitário em uma conversa
Suas palavras estão nadando através de seus ouvidos novamente
Não há nada de errado com apenas uma amostra do que você pagou

Diga o que você quer dizer, me diga que estou certo
E deixe o sol chover sobre mim
Me dê um sinal, eu quero acreditar

Woah, Mona Lisa
Você está garantida para governar esta cidade
Woah, Mona Lisa
Eu pagaria para ver você franzir a testa

Ele sente algo, chama isto de desespero
Outro dólar, outro dia
E se ela tivesse palavras apropriadas para dizer, ela iria dizer a ele
Mas ela não tem mais nada para vender-lhe

Diga o que você quer dizer, me diga que estou certo
E deixe o sol chover sobre mim
Me dê um sinal, eu quero acreditar

Woah, Mona Lisa
Você está garantida para governar esta cidade
Woah, Mona Lisa
Eu pagaria para ver você franzir a testa

Mona Lisa

Diga o que você quer dizer, me diga que estou certo
E deixe o sol chover sobre mim
Me dê um sinal, eu quero acreditar

Woah, Mona Lisa
Você está garantida para governar esta cidade
Woah, Mona Lisa
Eu pagaria para ver você franzir a testa

Diga o que você quer dizer, me diga que estou certo
E deixe o sol chover sobre mim
Me dê um sinal, eu quero acreditar

Não há nada de errado com apenas uma amostra do que você pagou