sexta-feira, 4 de maio de 2012

Os Vingadores



"Se nós não pudermos proteger a Terra, com certeza a vingaremos".

Dizem por aí que a união faz a força. Durante décadas, o público cinéfilo se deixa levar por filmes de heróis que atuam sozinhos. Suas posturas heroicas são tão imponentes, que de fato fica difícil imaginá-los dividindo a sua glória com outros personagens de HQ’s. Sendo assim, é justo dizer que a Marvel merece sinceras congratulações, pois conseguiu realizar o ineditismo de transpor vários heróis a uma mesma aventura.

Para os fãs de quadrinhos e nerds devotos, Os Vingadores era um projeto aguardado há um bom tempo. A Marvel, cada vez mais empenhada a desenvolver esta façanha, deixou pistas nos filmes solos de todos os heróis que compõem o time (especialmente nos longas Thor e Capitão América), para que suas dicotomias pudessem convergir rumo a esta trama. Por isso, é sensato que o espectador tenha acompanhado tais franquias.

Igualmente às primeiras aventuras das HQ’s, o enredo do filme começa com o retorno de Loki, o asgardiano traidor, à Terra. Munido de uma tecnologia alienígena, seu plano de vingança não diz respeito apenas ao seu irmão semideus, Thor; é abrangente o bastante para consumir todo o planeta e fazer os humanos se ajoelharem perante uma raça superior.



Diante dessa ameaça deveras destrutiva, a S.H.I.E.L.D., organização que tem como objetivo manter a paz, recruta seres com poderes e habilidades que ultrapassam a barreira do senso comum. O Hulk (Mark Ruffalo), Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Viúva Negra (Scarlett Johansson), Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), Thor (Chris Hemsworth) e Capitão América (Chris Evans) são escalados por Nick Fury (Samuel L. Jackson) para compor esta equipe imprevisível.

Muitos são os fatores que tornam a história atrativa. Para início de conversa, como já era de se esperar, o ego dos heróis colidem entre si, fazendo com que o foco do problema central seja deixado de lado. Seria um demérito, se o roteiro tivesse sido escrito por alguém que não entendesse do universo dos Vingadores. Não é o caso.



Joss Wheadon, quem assina o roteiro e também dirige o filme, organizou cada cena com extrema maestria. Preocupou-se com o tempo que cada herói teria em tela, soube equilibrar os momentos cômicos com os de seriedade e revelou-se um exímio mestre nas cenas de ação. Também deu ênfase à importância de personagens secundários, como o Agente Coulson, que aqui serve de catalisador para o time. Um trabalho feito por um fã, não era de se esperar menos. 

No mundo dos quadrinhos, Os Vingadores nasceram na década de 60 como uma resposta à Liga da Justiça, da DC Comics. Devido ao grande sucesso de bilheteria que o longa vem adquirindo, é provável que a DC também invista no filme de sua equipe heroica. E, partindo da cena exibida durante os créditos finais, Vingadores 2 está em andamento. Resta torcer para que Joss Wheadon assuma o projeto novamente e preserve a sua criatividade, uma vez que conseguiu o apoio de multidões de cinéfilos. Prova de que a fórmula união+força realmente funciona.

"Nós não somos um time. Somos uma bomba-relógio".

Trailer:

2 comentários:

  1. Muito bom, gostei bastante, do texto e do filme, achei o melhor filme de super feito até agora, que venham os proximos, postei seu texto no meu blog. valeu

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  2. Ótima resenha sobre o filme. Parabéns Léo!

    Gustavo.

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