quarta-feira, 2 de junho de 2010

Poesias de adolescentes incompreendidos

Certo dia estava eu revirando meu baú de memórias, observando fotos, ouvindo músicas, lendo textos, e diante de tudo aquilo, deixei-me levar pela nostalgia da juventude. Eis que me deparei com uma poesia minha e do meu velho amigo, Jânio Augusto. Sim, eu já fui poeta... Há muito tempo, em uma galáxia muito distante...


O interessante é que lendo hoje, percebo como a inspiração poética corria pelas minhas veias. O irônico: não me vejo mais escrevendo coisas desse tipo, a não ser que caia sobre mim uma inspiração divina que me faça voltar a ser poeta...


Enfim, aí vai. Mas aviso logo: é uma poesia de ADOLESCENTE, quem espera ler algo nos moldes machadiano ou pessoano, está com certeza no lugar errado.




Violões

Às vezes durmo com o maravilhoso som
Que só existe nas belas canções
É a sincronia de um belo tom
Afinado pela corda dos violões

Me deixo levar pela harmonia
Pelo som do meu violão
Não largo dele nenhum dia
É música, é inspiração

Toco como um simples violeiro
E sempre tem alguém para me ouvir
Nas sombras do mês de fevereiro
Aprendi que não devo desistir

Na melodia desse instrumento,
Sinto meu corpo dilacerar
Na velocidade de um vento
É que a música vai me guiar

Vejo uma garota dançar
Com muita alegria no coração
Ela valsa cortando o ar
Pois sente a energia do violão

A notas em sincronia
Animam ainda mais a garota
É perfeita como uma sinfonia
Acompanhada pela única garoa

Às vezes durmo com o maravilhoso som
Que só existe nas belas canções
É o resultado de um dom
Que se cria no interior dos violões.


Augusto e Da Vinci. 09/09/06

2 comentários:

  1. Vlw meu grande amigo! POis é faz um tempão hein? Eu também não me vejo mais escrevendo poesias. Só quando bate uma inspiração trazida pelos ventos do leste. Ahuahuahuahau!!!!

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  2. Ah... eu esperava um trecho de "putrefação"... kkkkkk. Que bela iniciativa Da Vinci a do blog. Estou na torcida. Vlw...

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