Certo dia estava eu revirando meu baú de memórias, observando fotos, ouvindo músicas, lendo textos, e diante de tudo aquilo, deixei-me levar pela nostalgia da juventude. Eis que me deparei com uma poesia minha e do meu velho amigo, Jânio Augusto. Sim, eu já fui poeta... Há muito tempo, em uma galáxia muito distante...
O interessante é que lendo hoje, percebo como a inspiração poética corria pelas minhas veias. O irônico: não me vejo mais escrevendo coisas desse tipo, a não ser que caia sobre mim uma inspiração divina que me faça voltar a ser poeta...
Enfim, aí vai. Mas aviso logo: é uma poesia de ADOLESCENTE, quem espera ler algo nos moldes machadiano ou pessoano, está com certeza no lugar errado.
Às vezes durmo com o maravilhoso som
Que só existe nas belas canções
É a sincronia de um belo tom
Afinado pela corda dos violões
Me deixo levar pela harmonia
Pelo som do meu violão
Não largo dele nenhum dia
É música, é inspiração
Toco como um simples violeiro
E sempre tem alguém para me ouvir
Nas sombras do mês de fevereiro
Aprendi que não devo desistir
Na melodia desse instrumento,
Sinto meu corpo dilacerar
Na velocidade de um vento
É que a música vai me guiar
Vejo uma garota dançar
Com muita alegria no coração
Ela valsa cortando o ar
Pois sente a energia do violão
A notas em sincronia
Animam ainda mais a garota
É perfeita como uma sinfonia
Acompanhada pela única garoa
Às vezes durmo com o maravilhoso som
Que só existe nas belas canções
É o resultado de um dom
Que se cria no interior dos violões.
Augusto e Da Vinci. 09/09/06
Vlw meu grande amigo! POis é faz um tempão hein? Eu também não me vejo mais escrevendo poesias. Só quando bate uma inspiração trazida pelos ventos do leste. Ahuahuahuahau!!!!
ResponderExcluirAh... eu esperava um trecho de "putrefação"... kkkkkk. Que bela iniciativa Da Vinci a do blog. Estou na torcida. Vlw...
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