“Isso é por
todos que a CRUEL levou. Eles nunca vão parar, então eu irei detê-los”.
Em 2014, a adaptação cinematográfica da obra literária Maze
Runner veio como a promessa de acrescentar mais uma franquia à lista dos
apaixonados por distopias no estilo Jogos
Vorazes e Divergente. O filme,
resultado da aventura criada por James
Dashner, fez sucesso e surpreendeu o público. Sua continuação não fica por
baixo e demonstra que a saga cumpre com o que é prometido.
Maze Runner: Prova de
Fogo começa
exatamente onde Correr ou Morrer
terminou. Após saírem do labirinto e descobrirem que são um dos poucos
sobreviventes do vírus Fulgor, Thomas e seus amigos são levados para uma
instalação no Deserto na qual podem ter segurança.
Felizmente, Thomas (Dylan
O’Brien) continua curioso e, com a ajuda de um novo aliado, é testemunha de
que tudo não passa de uma mentira; eles continuam sob domínio da CRUEL,
instituição que acredita que a cura do vírus está no sangue dos jovens e que
por isso os captura para fazer experimentos.
Logo a trupe formada por Thomas, Minho, Teresa (Kaya Scodelario) e Cia. escapam e vagam
pelo Deserto, fugindo de zumbis que se escondem nas sombras e tempestades de
raio que se formam no céu. E mediante a tantos obstáculos, surge a esperança de
não apenas encontrar a paz, mas também de combater a CRUEL.
Como todo bom segundo filme deve fazer, Prova de Fogo expande o universo de maneira satisfatória e
empolgante. Se no antecessor os jovens estavam presos entre as paredes do
labirinto, neste a mitologia do enredo ganha mais consistência e um mundo de
possibilidades se abre diante dos heróis, em que os perigos são bem mais
assustadores que os Verdugos do primeiro filme.
Os méritos do longa devem-se grande parte pelas incessantes
cenas de ação. O diretor Wes Ball,
que aqui teve um orçamento maior em suas mãos, soube aproveitar muito bem os
efeitos especiais e, além do discreto apelo emotivo trazido do predecessor,
conseguiu introduzir elementos de terror, violência e maturidade à trama (As
cenas com os zumbis são ótimas). Além disso, Prova de Fogo também traz novos personagens e potencializa a
atuação dos veteranos (Destaque para O’Brien), revelando que fama não é sinônimo
de competência.
Curiosamente – ou não – Maze
Runner: Prova de Fogo possui um final dúbio, o qual pode confundir muitos
espectadores; afinal, para quem torcer? Quem na verdade é o vilão? Talvez seja
somente uma estratégia do estúdio para promover o terceiro filme e lançar um
rastro de incertezas para o futuro da franquia. As promessas não param por aqui
e vários mistérios ainda estão por vir. Se a meta era atiçar os fãs, eles
conseguiram.
Trailer:
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