quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

2016 vem aí!!!


É isso mesmo! O tão esperado 2016 finalmente está chegando! O ano em que o cinema promete sacudir as emoções dos espectadores! E logo no primeiro semestre já teremos grandes filmes, alguns dos quais podem redefinir seu respectivo gênero dentro da sétima arte. Confira abaixo os trailers dos filmes que vão estrear até o mês de julho. Prepare as pipocas!

E um feliz 2016!!!

Spotlight: Segredos Revelados:



A 5ª Onda: 



Zoolander 2:


Deadpool:



Batman vs. Superman - A Origem da Justiça: 


Kung Fu Panda 3:



A Série Divergente: Convergente:


Capitão América - Guerra Civil: 



Mogli: O Menino Lobo


X-Men: Apocalipse



Alice Através do Espelho



Independence Day: O Ressurgimento




As Tartarugas Ninja 2: Fora das Sombras



Procurando Dory

O Bom Gigante Amigo:


Star Trek: Sem Fronteiras


A Lenda de Tarzan

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Star Wars: O Despertar da Força


"Houve um despertar. Você sentiu?". 

O cinema está se tornando saudosista. Em um período em que é cada vez mais comum vez clássicos filmes retornarem do limbo (como Mad Max e Jurassic Park), a impressão é que não basta apenas relembrar o sucesso de passados dourados para alegrar os fãs antigos, mas especialmente enveredar nas possibilidades que aquele universo ainda tem a oferecer para conquistar um novo público.

E Hollywood deve vibrar quando um roteiro com essa proposta acaba caindo nas mãos de um diretor devoto ao saudosismo. J. J. Abrams é um cineasta que se enquadra nesse perfil, pois já possui no seu currículo o reinício de Star Trek e o fantástico Super 8, cujo objetivo era resgatar o espírito de alguns longas da década de 1980. Não era de se espantar, portanto, que ele se envolvesse em outro projeto dessa estirpe. Mas ninguém, tampouco os fãs, esperavam que fosse um novo Star Wars.

Depois do anúncio de que a Disney tinha adquirido os direitos sobre a obra de George Lucas e que uma nova trilogia seria desenvolvida, muitas indagações foram levantadas: o que resta contar? O que aconteceu com aqueles personagens após 32 anos desde o episódio VI? Star Wars: O Despertar da Força responde muitas perguntas, abre portas para o futuro, e faz com que uma das franquias mais mitológicas da história do cinema continue com o respeito irretocável. 


No final de O Retorno de Jedi, o Império é arruinado junto com a destruição da segunda Estrela da Morte. Porém, o Lado Sombrio continua vivo, e das cinzas do Império surge o seu remanescente: a Primeira Ordem. O enredo do filme tem seu início com Kylo Ren (Adam Driver), líder dos Cavaleiros de Ren, em busca do mapa que pode entregar a localização do paradeiro de Luke Skywalker (Mark Hammil), o último Cavaleiro Jedi. Se a Primeria Ordem conseguir capturar Luke, o Lado Sombrio finalmente terá sua vitória.


Uma parte deste mapa está com BB-8, um cativante droide, e ele acaba se tornando amigo de uma catadora de lixo, Rey (Dayse Ridley), e de um fugitivo do próprio passado, Finn (John Boyega). A dupla logo é perseguida pela Primeira Ordem e recebe a ajuda Han Solo (Harrison Ford), que pode levá-los à Resistência, antiga Aliança Rebelde, uma vez que a líder Leia (Carrie Fisher) também almeja adquirir o mapa.   


O Despertar da Força é uma homenagem do começo ao fim. A própria estrutura narrativa é bastante similar com Uma Nova Esperança, até pelo fato de existir uma nova Estrela da Morte e na resolução de como destruí-la, o que vem arrancando críticas negativas de muitos fãs, mas talvez a verdadeira intenção fosse preservar as origens da franquia no sentido de como Luke foi introduzido à sua jornada. As referências aos episódios anteriores são diversas – a trilha sonora de John Williams é uma viagem no tempo – e é deveras emocionante rever esse mundo e seus personagens icônicos. (Assistir a Millennium Falcon de volta à ativa é de arrepiar).   


Além do avanço tecnológico, que contribui para um verdadeiro e belíssimo espetáculo visual nas cenas de ação, as atuações não deixam a desejar. Boyega é sensacional como alívio cômico e nos seus momentos heroicos, assim como Ridley consegue transmitir claramente a evolução de Rey durante o seu percurso. Ambos sustentam quase toda a trama e seria formidável se pudessem ficar juntos no futuro. O título do filme faz menção à Força, a qual é muito trabalhada em Kylo Ren, que a maneja quase tão bem quanto Darth Vader. É certo que esse personagem trará mais surpresas. 


Infelizmente, Star Wars: O Despertar da Força tem seus deslizes. Algumas explicações são superficiais e não saciam a curiosidade do espectador. Afinal de contas, era de se esperar alguns detalhes do que aconteceu nos últimos 30 anos. Algumas respostas podem ser encontradas em livros canônicos, mas e quem não os leu? É provável, é claro, que alguns mistérios sejam solucionados nas sequências, o que mostra que ainda há variados caminhos para esse universo ser expandido.


Com seu novo trabalho, J. J. Abrams conseguiu levar o saudosismo a um outro patamar, enaltecendo com mais profundidade uma franquia que consagrou o gênero da ficção científica e do space opera. A Força despertou, e será um prazer, agora mais do que nunca, mergulhar na imaginação e nas aventuras que somente são encontradas naquela galáxia muito, muito distante.  

Trailer:

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Os Heróis do Olimpo - O Sangue do Olimpo


“A princesa Peribeia segurava Annabeth pelo percoço como se a menina fosse um gato feroz. O gigante Encélado tinha Percy preso em sua enorme mão fechada.
- Bem na hora! – exclamou o rei dos gigantes. – O sangue do Olimpo, para despertar a Mãe Terra!”.

O que esperar do final de uma saga? As respostas podem ser múltiplas; romance, drama, comédia, ação... Ou todas as alternativas juntas, mas cada qual bem constituída e exercida. E é isso e mais um pouco o que Rick Riordan entrega no último volume de Os Heróis do Olimpo.

Após fecharem as Portas da Morte em A Casa de Hades e Percy e Annabeth conseguirem sair vivos do Tártaro, os semideuses da Profecia dos Sete se veem diante da maior batalha de todas: evitar que Gaia desperte e destrua o mundo. Porém, o tempo é curto e a cada obstáculo que aparece, a situação fica cada vez mais calamitosa.

Na medida em que os tripulantes do Argo II viajam até a Grécia para impedir a cerimônia de renascimento da Mãe Terra, o medo de falhar cresce em todos eles, especialmente em Leo, que elabora um plano secreto que pode salvar ou aniquilar toda a humanidade. Contudo, se Gaia precisa do sangue deles para recuperar plenamente suas forças, não estariam os heróis caminhando em direção a uma armadilha fatal?

Ao passo que a Acrópole se torna o cenário do clímax, Reyna, Nico e o treinador Hedge ficam encarregados de levar a Atena Partenos até o Acampamento Meio-Sangue. O problema é que o acampamento está sendo cercado por tropas romanas, as quais, com a ajuda de monstros e outras criaturas do submundo, estão dispostas a não deixar vestígios de sobreviventes. Além disso, o trio está sendo caçado pelo gigante Orion. Cabe a Reyna escapar do inimigo que está em seu encalço e também chegar a tempo com a estátua para estabelecer a paz definitiva entre gregos e romanos.  

O Sangue do Olimpo é apenas mais uma prova de que Riordan é um autor cheio de cartas na manga. A narrativa é pressionada por uma tensão que aumenta a cada aventura, e a opção de não seguir o roteiro da série antecessora (Lembrando que Cronos, o vilão de Percy Jackson e os Olimpianos, já havia despertado desde o penúltimo livro da saga), por mais que alguns leitores considerem uma falha devido ao curto tempo da batalha final, revela que aqui o texano resolveu enaltecer outros temas – não que a salvação do mundo não seja importante – , estreitando ainda mais a ponte entre personagens e leitores. 

Os Heróis do Olimpo encerra com todas as ferramentas adequadas que um fim poderia exigir, e com a impressão de que o leitor irá reencontrar os semideuses em algum momento no futuro. Riordan ainda dá uma pequena ponta de sua próxima série, voltada para mitologia nórdica, o que significa que mais tramas estão vindo e também, para a alegria dos jovens leitores, que o prazer da leitura não deve terminar com um simples ponto final.