sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Thor - O Mundo Sombrio



Muitos acreditam que antes do Universo, nada havia. Estão errados. Havia trevas. E elas sobreviveram”. 

Após o tremendo sucesso arrecadado com Os Vingadores, a Marvel logo se empenhou para agilizar os preparativos da fase 2 nos cinemas, tendo início com a estreia de Homem de Ferro 3. No entanto, a terceira aventura solo de Tony Stark não agradou muitos fãs e tampouco deixou pistas de outros personagens do universo Marvel, algo que era sempre perceptível e interessante de analisar nos filmes anteriores. 

Dando continuidade ao projeto, cujo objetivo é chegar aos Vingadores 2, agora é a vez do asgardiano Thor voltar em seu segundo capítulo, surpreendentemente entregando ao público um filme não apenas melhor que o primeiro, mas também digno de preparar o terreno para os futuros planos da fase 2. 

O Mundo Sombrio começa apresentando o novo vilão, Malekith, rei dos Elfos Negros, e seu sórdido plano de encobrir todo o cosmo de escuridão. Depois de ser derrotado por Bor, pai de Odin (Anthony Hopkins), Malekith se exila e aguarda o momento de sua vingança. No presente, Thor (Chris Hemsworth) tenta pacificar os Nove Reinos enquanto Loki (Tom Hiddleston), depois de toda destruição que causou na Terra em Os Vingadores, é preso nos calabouços de Asgard.



No plano terrestre, Jane (Natalie Portman) ainda tenta compreender os fenômenos físicos e astrológicos que fizeram Thor cruzar seu caminho. Devido ao fato de estar no lugar errado e na hora menos conveniente, ela se torna uma peça fundamental do ardiloso esquema de Malekith, motivo que faz o Deus do Trovão levá-la para Asgard no intuito de que fique protegida. Entretanto, desta vez a ameaça pode atingir todos os Nove Reinos, e Thor é compelido a pedir a ajuda de Loki para que o equilíbrio cósmico não seja maculado. 

Agora com direção de Alan Taylor, aqui o cenário asgardiano ganhou novas feições; está mais bonito e grandioso, um trunfo que o filme soube usar muito bem, uma vez que grande parte do enredo se passa lá. Além disso, o espectador tem a oportunidade de ver as táticas de proteção da cidadela em uma batalha estruturalmente formidável e com belos efeitos visuais.


Contudo, certas falhas não passam despercebidas. Se Homem de Ferro 3 se apoiou nas cenas de ação e se despreocupou com a história e, principalmente, com a fidelidade aos quadrinhos, Thor – O Mundo Sombrio peca na comédia exacerbada. Afinal, com este subtítulo, era de se imaginar algo mais dramático. É comum que um filme de herói possua alívios cômicos, mas ao ponto de ofuscar a batalha final e fazer o protagonista deixar de lado as dores pessoais? 

Em suma, apesar de ser superior ao longa que deu início à fase 2, Mundo Sombrio também comete erros semelhantes; o vilão, por exemplo, possui uma motivação que não convence. Pelo menos, Loki conquistou mais momentos de glória e o final deixou ganchos para Guardiões da Galáxia, Vingadores 2 e um provável terceiro filme da franquia do Deus do Trovão. Novamente, a Marvel plantou rastros das grandes coisas que estão por vir e mostrou que sua capacidade de entreter ainda está bem longe de terminar.


Trailer:

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