Raras são as ocasiões em que um filme brasileiro é tão esperado, principalmente quando se trata de uma sequência. Se o primeiro foi aclamado pelas plateias de toda a nação, é porque deve ser muito bom. Se o segundo gera o dobro de expectativa, é porque provavelmente deve ser melhor ainda. Esse pensamento permeou minha ansiedade durante a semana inteira, e foi com ele ao meu lado que entrei no cinema para assistir Tropa de Elite 2. E não me decepcionei.
Ele está de volta. Mais velho, mais experiente e com mais problemas. E devo dizer que uma legião de pessoas aguardavam ansiosas pelo retorno do Capitão Nascimento... digo, agora Coronel Nascimento. Wagner Moura encarna mais uma vez esse polêmico personagem, que neste filme possui uma carga psicológica ainda mais dramática que no antecessor.
Ambientada aproximadamente 15 anos após o primeiro filme, a trama nos mostra os bastidores da corrupção de uma maneira mais ampliada; o sistema não corrompre apenas os policiais e os jovens adolescentes usuários de droga. Para que estes sejam corrompidos, é necessário que se tenha um corruptor. E adivinha só quem é o culpado... São os senhores do sistema, os financiadores de toda a sacanagem: os políticos. E assim se estende a ampla rede social da corrupção.
A guerra de Nascimento contra o sistema continua. Só que não basta ficar prendendo e espancando vagabundo eternamente. Agora que foi promovido a trabalhar na Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro, seu objetivo é atingir o olho do furacão. Com a ajuda do BOPE, ele extermina quase todo o tráfico existente nas favelas. E isso não podia passar despercebido. Quando a fossa é entopida, meu chapa, a merda tem que sair por outro lugar. Os policiais corruptos descobrem outra maneira de ganhar dinheiro dentro da favela, e isso pouco a pouco vai afundando os planos de Nascimento.
E para aumentar a dramaticidade do personagem, seus assuntos familiares não andam nada bem. Agora ele é separado, seu filho não vai com sua cara e também é bombardeado o tempo inteiro na televisão por pessoas que são a favor dos direitos humanos. Sem contar que o Capitão André, o homem que foi treinado para substituí-lo, já não mais o admira.
CONTUNDENTE..OTIMAMENTE REDIGIDO..CONTÉM COMENTÁRIOS Q NOS PASSAM DESPERCEBIDOS!..E O MELHOR:LEITURA MTO AGRADÁVEL(O TEMPO NOS PASSA RÁPIDO, ASSIM COMO A HISTÓRIA DO FILME EXIGE DO NOSSO RACIOCÍNIO,RAPIDEZ.)
ResponderExcluirRAPIDEZ ESTA QUE FOI "CAPTADA" PELO CRÍTICO, CONGRATULATIONS...!